O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin negou mais um pedido feito pela defesa do preso Luiz Inácio Lula da Silva, vulgo Lula, para reconhecer a suspeição dos procuradores da Operação Lava Jato e determinar a soltura do condenado.
No habeas corpus protocolado em 12 de agosto, a defesa de Lula alegou que supostas mensagens divulgadas por um site e por outros órgãos de imprensa confirmam que os procuradores atuaram ilegalmente para acusar Lula.
Segundo Fachin, a soltura foi rejeitada pela Segunda Turma da Corte, em junho, e a questão deve ser decidida definitivamente, no mérito.
“Sendo assim, prima facie, sem prejuízo de ulterior reapreciação da matéria no julgamento final do presente habeas corpus, indefiro a liminar. Por tais razões, deixo de acolher o pedido de produção de provas.”, decidiu.
Desde abril do ano passado, Lula cumpre provisoriamente, na Superintendência da Polícia Federal no Paraná, pena de oito anos, dez meses e 20 dias por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).
(ABr/EBC)
