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sábado, novembro 8, 2025

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Milei vence a imprensa

Marcos Machado

No Brasil, entre três pessoas, uma é analfabeta funcional. Você sabia que o QI do brasileiro está abaixo da média mundial?

A vitória de Javier Milei na Argentina representa mais do que uma mudança de governo: simboliza uma ruptura histórica com o establishment político e midiático que, por décadas, monopolizou a narrativa pública no país. Com a eleição de um parlamento amplamente dominado por forças de direita e liberais, a Argentina sinaliza ao continente que há um esgotamento do discurso intervencionista e da retórica progressista desacreditada pela realidade econômica.

A população, cansada de promessas vãs, votou em uma nova mentalidade, centrada na liberdade econômica, na meritocracia e na dignidade do trabalho, conceitos que vinham sendo distorcidos por governos populistas.

As pesquisas complementares ajudam a entender o perfil sociológico dessa virada histórica. Levantamentos recentes indicam que Javier Milei conquistou especialmente o voto jovem, dos eleitores de 18 a 35 anos, que declararam apoio ao libertário. A força do movimento também se consolidou entre as camadas de menor renda e escolaridade, onde o discurso de ruptura com o assistencialismo estatal encontrou maior ressonância.

Relatórios internacionais apontam que a maioria dos eleitores com renda inferior a 100 mil pesos mensais optaram pela direita, demonstrando que o desejo de mudança partiu não das elites, mas do povo comum.

A Argentina que emergiu das urnas é, portanto, mais jovem, mais popular e menos disposta a aceitar o paternalismo estatal, um retrato de uma nova consciência política que desafia a lógica tradicional da esquerda latino-americana.

Você sabia que quase 30% dos empregados das empresas são analfabetos funcionais, incapazes de entender instruções escritas ou escrevê-las?

Mais do que uma simples eleição, o triunfo de Milei expõe o colapso moral e de credibilidade da imprensa tradicional. O jornalismo militante, que tentou maquiar opinião como notícia e propaganda disfarçada de análise, acabou se tornando o melhor cabo eleitoral da direita. A tentativa de demonizá-la e associá-la a caricaturas ideológicas não convenceu o eleitorado argentino, cada vez mais informado por canais alternativos e redes independentes. A velha mídia, antes manipuladora de opinião, hoje é vista com desconfiança e desprezo, um ruído de fundo em meio ao debate público descentralizado e digital.

A chamada “imprensa progressista”, que há muito se arroga o papel de tutora moral da sociedade, transformou-se em caricatura de si mesma. Descolada da vida real, perdeu eco entre os cidadãos.

O povo argentino decidiu não mais sustentar um sistema de privilégios, subsídios e castas políticas fantasiadas de “defensores da democracia”. Ao rejeitar esse modelo, a Argentina também sinaliza a decadência da manipulação midiática como instrumento de poder.

O recado ultrapassa as fronteiras dos pampas. Para o Brasil, o episódio argentino serve de espelho e alerta. O eleitorado brasileiro observa, atento, os efeitos de políticas estatizantes, da inflação crescente e da deterioração da confiança nas instituições.

A vitória parlamentar de Milei ecoa como prenúncio de uma guinada mais ampla na América Latina, onde a fadiga com governos populistas e o descrédito das velhas elites comunicacionais podem gerar um novo ciclo político.

A Argentina deu o primeiro passo e, ao que tudo indica, o continente começa a acordar do torpor ideológico que o mantinha refém há décadas.

*Jornalista profissional diplomado, editor do portal Do Plenário, escritor, psicanalista, cientista político ocasional autoproclamado, analista sensorial, enófilo, adesguiano, consultor de conjunturas e cidadão brasileiro protegido (ou não) pela Constituição Brasileira, observador crítico da linguagem e da liberdade

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