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sábado, novembro 8, 2025

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Dívida Pública marca R$ 8,122 trilhões

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A Dívida Pública Federal (DPF) atingiu a marca de R$ 8,122 trilhões em setembro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Tesouro Nacional. O valor representa um novo patamar de endividamento do governo brasileiro e confirma a tendência de alta observada nos últimos meses. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF), revisado em setembro, a expectativa é que o estoque da dívida encerre 2025 entre R$ 8,5 trilhões e R$ 8,8 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária interna (DPMFi), formada por títulos emitidos no mercado doméstico, somou R$ 7,82 trilhões em setembro. Durante o mês, o Tesouro resgatou R$ 100,06 bilhões a mais do que emitiu, principalmente em papéis indexados à taxa Selic. Essa redução, porém, foi parcialmente compensada pela apropriação de R$ 75,77 bilhões em juros — mecanismo que reconhece mensalmente a atualização monetária sobre os títulos e incorpora esse valor ao estoque da dívida.

Com a taxa Selic em 15% ao ano, a apropriação de juros exerce forte pressão sobre o endividamento do governo, aumentando o custo da dívida e limitando o espaço fiscal para novos investimentos públicos. Em setembro, o Tesouro chegou a emitir R$ 157,298 bilhões em títulos, mas o volume de vencimentos foi ainda maior, totalizando R$ 257,354 bilhões, o que explica o movimento de resgate líquido no período.

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A Dívida Pública Federal externa (DPFe) apresentou leve aumento de 0,43%, passando de R$ 300,23 bilhões em agosto para R$ 301,53 bilhões em setembro.

A composição dos detentores da dívida pública interna mostra o peso dos grandes agentes do mercado financeiro na sustentação do endividamento nacional. As instituições financeiras concentram 32,53% do total, seguidas pelos fundos de pensão, com 23,07%, e pelos fundos de investimento, com 20,87%. Os investidores estrangeiros detêm 10,19% dos papéis, enquanto os demais grupos respondem por 13,3%.

A elevação da taxa básica de juros tem estimulado a presença de capital externo no mercado de títulos públicos, atraído pela rentabilidade elevada. A participação dos investidores não residentes subiu em relação a agosto, quando era de 9,83%. Em novembro do ano passado, essa fatia chegou a 11,2%, o maior nível desde agosto de 2018.

Na prática, a dívida pública funciona como o principal instrumento de captação de recursos do governo para financiar suas obrigações e cobrir déficits orçamentários. O Tesouro emite títulos no mercado, captando dinheiro junto a investidores e comprometendo-se a devolvê-lo no futuro, com correção que pode acompanhar a taxa Selic, a inflação, o dólar ou uma taxa prefixada. Esse mecanismo, embora essencial para o funcionamento do Estado, reflete o custo crescente de manter a máquina pública diante de juros altos e de uma política fiscal cada vez mais tensionada.

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