João Pitella Junior
O jornalismo profissional apostou nas pesquisas fake em 2018 e quebrou a cara. Repetiu o erro em 2020, e agora continua divulgando números falsos. O tal compromisso com a verdade foi jogado fora.
O melhor livro que li no curso de Comunicação Social, “Minha Razão de Viver”, de Samuel Wainer, me ensinou que o objetivo do jornalismo é a militância política. O Código de Ética dos jornalistas brasileiros não cita nenhuma vez as palavras isenção e imparcialidade ou suas variantes, mas ressalta a “responsabilidade social” da profissão. Dúvidas?
O jornalismo profissional poderia recuperar parte da sua credibilidade se assumisse que faz militância, mas prefere posar de isento e acusar de radicais os que ousam contestá-lo.
Quando as pessoas se cansam das mentiras e procuram fontes alternativas de informações nas redes sociais, são acusadas pelos jornalistas profissionais – e, também, pelo juiz imparcial que vai presidir o TSE durante a eleição deste ano! – de pertencerem à extrema-direita.
A esquerda que dá facada, quebra tudo, defende censura das redes, invade propriedade privada, glorifica bandidos e pede a morte de policiais nunca é “extrema”. Basta discordar um milímetro da esquerda para ser de “extrema-direita”.
O problema, para a extrema-esquerda, é que ninguém mais é bobo. A verdade vai prevalecer no fim das contas – e da contagem dos votos.