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Você sabe qual foi um dos assuntos mais debatidos na semana? Infelizmente, foi “Quem matou Odete Roitman?”. Ou seja, o culto à violência mais uma vez sendo divulgado e transmitido ao vivo em todo o Brasil. Só para se ter ideia, a personagem de um roteiro de ficção, que tem tudo a ver com a atual realidade da sociedade brasileira, teve até bolsa de apostas nas redes sociais.
A violência, que tristemente tomou conta do nosso Brasil, não respeita ninguém. Nem médicos, jornalistas, policiais e bem menos professores. Aliás, um professor de uma escola pública no Guará, região administrativa que fica a menos de 15 quilômetros do centro de Brasília, foi vítima de uma sociedade que perdeu os limites e inverteu os valores. Infelizmente, não há, em nosso país, nenhum respeito a nenhuma autoridade.
Vivemos em uma sociedade em que a educação parece ter se transformado em um obstáculo para o crescimento de um indivíduo e o fortalecimento de uma nação. Estamos sendo excessivamente permissivos, e não valorizamos o mérito e o esforço. Temos uma educação que privilegia o “coitadismo” e “derrama na sociedade” milhões de analfabetos funcionais.
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O professor brasiliense, covardemente agredido por um pai dentro da escola, só queria fazer valer um clamor da sociedade: tirar os nossos jovens da dependência das telas e do celular. A lei que proíbe o uso do celular nas escolas teve o apoio de 70% da população brasileira. Um professor que se preocupa com a educação não poderia passar nunca por tamanha humilhação.
Agora, resta saber qual será a atitude do Sindicato dos Professores de Brasília-DF, sempre alinhado às políticas públicas do “tudo pode” das gestões de esquerda. São os mesmos que defendem o fim das escolas cívico-militares, um modelo que tem trazido resultados importantes e mais sossego e tranquilidade para milhões de famílias em todo o Brasil.
Hoje, diante da grave crise na educação brasileira, é completamente compreensível o declínio na procura pela carreira de magistério. Temos uma escola pública desinteressante para alunos e professores desinteressados. Vamos, em futuro muito próximo, pagar um preço muito caro.
*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista