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sábado, novembro 8, 2025

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Esquerda condena o combate ao crime

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A megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de mais de uma centena de criminosos, escancarou não apenas a gravidade da guerra urbana no estado, mas também a divisão ideológica do país. Pesquisa divulgada pelo instituto Genial/Quaest em 1º de novembro de 2025 revelou que a ampla maioria da população fluminense aprova a ação policial, enquanto a rejeição parte quase exclusivamente de eleitores de esquerda, especialmente os identificados com o chamado lulopetismo.

De acordo com o levantamento, 64% dos moradores do Rio de Janeiro aprovam a operação, 27% desaprovam e 6% não têm opinião formada. O apoio é ainda mais expressivo entre os eleitores de direita: 93% dos bolsonaristas e 92% dos direitistas não bolsonaristas disseram concordar com a ação. Entre os eleitores de Lula, a situação se inverte: 59% desaprovaram a operação, contra apenas 35% que a apoiaram. Entre os entrevistados que se classificaram como “esquerda não lulista”, a rejeição subiu para 70%, enquanto o apoio ficou em 27%.

Os números mostram uma linha divisória nítida entre os campos ideológicos e o combate ao crime no País. Enquanto os eleitores de direita veem a operação como uma resposta necessária e legítima ao avanço do crime organizado, boa parte dos eleitores de esquerda a considera um exagero, criticando a letalidade e a condução das forças policiais. Mesmo assim, a maioria dos fluminenses acredita que operações semelhantes devem continuar: 73% dos entrevistados afirmaram que a polícia deve realizar ações desse tipo em outras regiões do estado.

Semelhantes

Outros institutos chegaram a resultados semelhantes. O Datafolha apontou que 57% dos moradores da capital e região metropolitana classificaram a operação como “um sucesso”, enquanto pesquisa da AtlasIntel mostrou que 62,3% dos entrevistados consideraram o nível de força empregado “adequado”, contra 34,4% que o julgaram “excessivo”. A convergência dos levantamentos reforça o entendimento de que o apoio popular às ações de confronto direto com o tráfico permanece elevado, apesar das críticas vindas de setores políticos e acadêmicos, todos alinhados com a ideologia de esquerda.

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Os dados também revelam uma contradição recorrente no debate público brasileiro: enquanto a população em geral demonstra forte respaldo às forças de segurança e às operações de enfrentamento, parte das lideranças políticas de esquerda insiste em associar essas ações a abusos de autoridade ou a políticas de extermínio. Na prática, essa diferença de percepção se transforma em disputa narrativa, onde cada lado enxerga a operação por lentes ideológicas: para uns, um ato de coragem do Estado; para outros, um retrocesso civilizatório.

A pesquisa Genial/Quaest expõe com clareza o cenário político que domina o país. A operação policial foi amplamente aprovada pela sociedade, mas rejeitada por parcela específica do eleitorado, justamente aquela mais alinhada ao governo federal e aos discursos críticos à política de segurança pública. O episódio vai além da questão policial: ele evidencia o abismo ideológico que separa a percepção da violência no Brasil.

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