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quinta-feira, dezembro 12, 2024

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Brasil vende a Amazônia para a China e os EUA se calam

Ray Cunha

A empresa estatal China Nonferrous Trade Co. Ltd., pertencente à ditadura chinesa, comprou da Mineração Taboca, terça-feira, 26, a mina do Pitinga, no município de Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas, e que contém a maior reserva de urânio do Brasil e outros minerais estratégicos, pela ninharia de 340 milhões de dólares. Os Estados Unidos de Joe Biden estão calados.

Pitinga é rica em nióbio, tântalo, estanho e tório, além de urânio. Esses minerais são utilizados em alta tecnologia, como a fabricação de turbinas, foguetes, baterias e satélites, além da bomba atômica.

– Estamos impedidos com cadeados ambientais que nos escravizam e que nos prendem, porque sempre esbarramos nas ONGs. Sempre esbarramos na ministra Marina Silva, a serviço das ONGs, e, de repente, os chineses compram a maior mina de urânio do Brasil. Vão beneficiar urânio no Amazonas, perto de Manaus, no município de Presidente Figueiredo, que vive do turismo, que vive das suas 160 e poucas cachoeiras, e ninguém fala nada. Por quê? O que há aí? Um compromisso? Um conluio? Uma perseguição àquilo que a gente pode ou não pode fazer? – pergunta o senador Plínio Valério (PSDB/AM). – Agora, vemos os chineses adquirindo a maior mina de urânio do Brasil, uma mina situada no coração da Amazônia, e ninguém faz nada a respeito. O que está por trás disso? Um acordo secreto? Um favorecimento político?

– O urânio não é apenas uma commodity. Ele é um recurso essencial para a produção de energia nuclear e, em contextos militares, pode ser usado no desenvolvimento de armamentos – alerta o deputado federal Luiz Lima (PL/RJ), manifestando preocupação com a entrega de recursos estratégicos a uma empresa de um país com regime totalitário.

Quarta-feira, 20, o presidente Lula da Silva recebeu o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada, onde firmaram 37 acordos, abrangendo agricultura, tecnologia, infraestrutura, energia, mineração, saúde, cultura, turismo, esportes, finanças, comunicações, desenvolvimento sustentável e educação (?).

A China, potência comunista, detentora do maior poder de dissuasão, tecnologia e exército, depois dos Estados Unidos, vem investindo trilhões na América do Sul, especialmente no Brasil de Lula da Silva, que se alinhou com os Brics, Irã, Venezuela e Cuba, além da China.

A Amazônia, maior província biológica e mineral do mundo, é a região do planeta mais cobiçada pelas potências hegemônicas. Se não for ocupada e desenvolvida pelos brasileiros será ocupada e desenvolvida por outros povos.

No romance ensaístico JAMBU, faço um mergulho do que é a Amazônia sem a conversa mole dos comunistas ou dos ecologistas a serviço das ONGs que proliferam na Hileia e que trabalham para as agências de inteligência das potências mundiais.

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