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sexta-feira, abril 18, 2025

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Preço dos alimentos dispara e inflação avança

A inflação oficial de março fechou o mês em 0,56%, pressionada principalmente pelo preço dos alimentos, que tiveram a maior alta desde dezembro de 2024. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, o índice marcou 1,31%.

A meta de inflação estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é 3% para o ano. Março de 2025 teve o maior resultado para o mês desde 2023 (0,71%).

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Todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram alta em março.

  • Alimentação e bebidas: 1,17%
  • Habitação: 0,24%
  • Artigos de residência: 0,13%
  • Vestuário: 0,59%
  • Transportes: 0,46%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,43%
  • Despesas pessoais: 0,70%
  • Educação: 0,10%
  • Comunicação: 0,24%

O índice de difusão, que mostra o percentual de produtos e serviços que ficaram mais caros, marcou 61%.

Café, ovo e tomate

Tomates
O tomate subiu 22,55% com um impacto de 0,05 ponto percentual na inflação. Foto-arquivo: Elza Fiúza/Agência Brasil

O IBGE destacou que o grupo alimentos e bebidas representou quase metade (45%) de toda a inflação de março. Em fevereiro, a inflação dos alimentos tinha sido de 0,70%.

O resultado de março é o maior desde dezembro, quando a comida subiu 1,18%. Em 12 meses, os alimentos estão 7,68% mais caros.

A alimentação dentro do domicílio subiu 1,31% em março; e a fora de casa, 0,77%.

Os vilões da alimentação no bolso do brasileiro foram o tomate, que subiu 22,55%, impacto de 0,05 ponto percentual (p.p.); o café moído (8,14%, impacto de 0,05 p.p.) e ovo de galinha (13,13%, impacto de 0,04 p.p.). Juntos, estes itens responderam por um quarto da inflação do mês.

O café moído acumula alta de 77,78% nos últimos 12 meses.

No grupo dos transportes, a alta de 0,46% teve o segundo maior impacto (0,09 p.p.) em março, mas ficou abaixo de fevereiro (0,61%).

O comportamento da inflação de serviços é um dos fatores avaliados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para decidir o nível da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 14,25% ao mês. A definição da Selic é uma das formas de buscar o controle da inflação.

O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos de um a 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita em dez regiões metropolitanas – Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre – além de Brasília e nas capitais Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

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