A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) pagou R$ 450 milhões em bônus a 181.702 profissionais da rede que atuam nas mais de cinco mil escolas e nos órgãos administrativos da pasta. A média paga aos trabalhadores foi de R$ 2,4 mil.
A bonificação é paga a partir dos resultados alcançados pela rede no ano letivo de 2022 e está atrelada ao Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) e Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp).
Além das notas atingidas pelos estudantes na avaliação estadual, o Idesp leva em consideração outros índices, como o de fluxo escolar, que leva em consideração índices de aprovação e reprovação.
Regra para bônus
A partir de 2024, o pagamento terá como base os resultados da educação paulista no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as condições estruturais das escolas e perfil das unidades e alunos matriculados.
O Ideb é o índice nacional calculado a partir do resultado nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e dos dados de aprovação escolar.
“Em São Paulo, o Idesp é muito importante para balizar as nossas ações a nível estadual, a fim de garantir a melhor educação para os nossos alunos. Mas, se queremos ter a melhor educação do Brasil, precisamos estabelecer metas com base na comparação com os resultados de outras redes estaduais do país, por isso a nova regra para que o bônus seja calculado a partir do Ideb”, afirmou o secretário da Educação, Renato Feder.