Da redação
A falta de critérios claros e específicos para a identificação de cor da pele, a fim de furar a fila na seleção de concursos públicos, vem favorecendo a aplicação de golpe por pessoas inescrupulosas que não são negras, nem pardas, mas brancas, que se autodeclararam “negras” ou “pardas”. Fora a flagrante discriminação com quem é caucasiano, ou branco, como ter a pele clara fosse um crime, tais especificações ignoram a principal forma de avaliação para acesso ao serviço público, ou seja, o criterio do conhecimento.
O último concurso para professor temporário da Secretaria de Educação de Brasília-DF, segundo denúncia de uma leitora, abriu as portas para golpistas que se utilizam de artifícios como o bronzeamento artificial, apliques de rastafari e ‘permanentes’ nos cabelos, entre outros, a fim de driblar a frágil avaliação de heteroidentificação. Invariavelmente, são pessoas que tiveram notas baixas nas provas, apesar de ‘aprovadas’, obtiveram classificação ruim.
Isto coloca em risco a lisura de todo o processo e prejudica os concursados mais bem avaliados por mérito, mas que cometeram o pecado involuntário de nascerem brancos.
É necessário que se adotem providências urgentes e exemplares contra esses golpistas.
As cotas por si já são um problema grave por avaliarem pela quantidade de melanina e não de QI dos indívíduos, ampliando a discriminação, apesar de ser maquiada como de inclusão. Não, cota por cor não é inclusiva, pois não dota todos os cidadãos de mesmo nível de conhecimento, nem lhes concede educação de base igualitária, o que realmente induziria a um acesso democrático ao ensino. Nada mais é do que um mecanismo de compensação pelas falhas estruturais da sociedade e dos governos.
Quem poderá nos socorrer?
Assessoria do governo garante que nada passará despercebido dos membros da equipe de avaliação da situação racial dos autodeclarados, a heteroidentificação, e que nenhum artifício para tentar driblar a análise será suficiente ou tolerado.
Vamos esperar…
