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sexta-feira, novembro 1, 2024

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Mecias de Jesus questiona causas da seca na Amazônia

O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) destacou que a Amazônia brasileira está enfrentando a mais grave seca registrada em sua história. Em pronunciamento nessa segunda-feira (16), o parlamentar afirmou que a seca sempre atinge a região entre os meses de maio e setembro, deixando todos em estado de alerta.

— Desde que se iniciaram os registros do nível do Rio Negro, em 1902, a seca que iria ocorrer no ano de 2005 seria considerada a mais avassaladora e severa que poderia acontecer, até que veio a estiagem de 2010. Naquele ano, o Rio Negro atingiu o descenso de 14,75 metros, superando a queda anotada em 2005, que foram de exatos 13,63 metros. Em 2015, o recorde foi novamente quebrado, com o rio descendo 15,92 metros. Em 2016, novo recorde, as águas baixaram 17,20 metros.

O senador questionou quem é o verdadeiro responsável pelas estiagens frequentes e afirmou que estudiosos do clima e especialistas no assunto já foram procurados, mas não conseguiram apontar a causa precisa para o fenômeno.

— Os que nada explicam querem creditar os males do mundo aos que trabalham e pagam impostos. Querem afundar o agronegócio a qualquer custo e ninguém sabe a troco de quê. O estado de Roraima, por exemplo, tem sido constante vítima dessa atitude. O que essa gente entende de carbono para ficar aterrorizando com palavras vazias? Eles são graduados em química ou biologia? Têm doutorado em alguma dessas áreas?

Para o parlamentar, o Brasil “tem tudo disponível e às mãos para se tornar a potência do século 21, mas precisa acreditar no seu potencial e evitar aventureiros e conselheiros que buscam tão somente o lucro imediato”.

— Seria o agronegócio o principal culpado por esses desafios ambientais? É o agronegócio brasileiro? É a pergunta que eu faço à ministra Marina [Silva], aos ambientalistas de plantão que querem sufocar o agronegócio brasileiro e a Amazônia do nosso país: seria o homem trabalhador da Amazônia o responsável por tudo isso?

Fonte: Agência Senado

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