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quinta-feira, dezembro 12, 2024

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Luiz Inácio fica com o apoio do PDT de Ciro

O PDT anunciou na terça-feira (4) apoio ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições presidenciais. Segundo o presidente do partido, Carlos Lupi, a decisão da direção nacional e de parlamentares do partido foi unânime.

De acordo com Lupi, o programa de Lula tem mais afinidade com as ideias do PDT do que o do oponente, Jair Bolsonaro, do PL. “Apoiar o mais próximo da gente, que é a candidatura do Lula, que eu chamo de candidatura do 12 mais um”, disse ao brincar com os números das duas siglas, o 12 pedetista e o 13, do PT.

O PDT solicitou que a candidatura de Lula inclua no programa de governo três propostas: a renda mínima, a renegociação das dívidas de pequenas empresas e a revogação de leis trabalhistas que prejudiquem o trabalhador brasileiro.

O candidato do partido à Presidência, Ciro Gomes, que ficou em quarto lugar no primeiro turno das eleições, também gravou um vídeo endossando o apoio a Lula, apesar de manter postura crítica ao candidato.

“Lamento que a trilha democrática tenha se afunilado a tal ponto que reste para os brasileiros duas opções, a meu ver, insatisfatórias”, disse. Ele também afirmou que não aceitará cargos em um eventual governo do PT.

Ciro teve pouco mais de 3% dos votos entre os eleitores que compareceram às urnas no domingo (2), totalizando o apoio de 3,6 milhões de pessoas.

O partido Cidadania também decidiu, em reunião da Executiva Nacional, nessa terça-feira, declarar apoio à candidatura de Lula no segundo turno. A legenda, está unida em federação partidária com o PSDB. A federação PSDB-Cidadania fez parte da coligação de apoio à candidata Simone Tebet (MDB), de quem também se aguarda uma declaração de apoio à Lula na segunda fase das eleições nos próximos dias. A senadora ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais, com 4,16% dos votos válidos.

“O Cidadania jamais deixou de se posicionar, ainda que respeitando, como respeitará neste caso, posições individuais de seus militantes e dirigentes. E não seria agora, nesse grave momento da vida nacional, que o partido assumiria a condição de mero espectador da realidade. É preciso derrotar Bolsonaro democraticamente”, informou o partido em postagem nas redes sociais.

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