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quinta-feira, outubro 31, 2024

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Maior da América Latina, Parque de Brasília completa 46 anos

Chamado por alguns de o pulmão de Brasília-DF, o maior parque urbano da América Latina, o Parque da Cidade Sarah Kubitschek completa 46 anos de existência nesta sexta-feira (11). Com uma área de 420 hectares, o espaço recebe, em média, 790 mil pessoas por mês, oferecendo uma série de atrativos para todas as idades, como churrasqueiras, quadras para a prática de modalidades esportivas, parques infantis, praças, lagos, Centro Hípico, restaurantes e um extenso Pavilhão de Exposições.

Em 1974, com o aumento da cidade, a necessidade de ocupação para se proteger de invasões, somado à necessidade de criação de uma grande área pública de recreação, principalmente para as crianças, que o governador de Brasília à época, Elmo Serejo Farias, determinou a criação de um parque recreativo. Lúcio Costa ficou responsável pelo planejamento urbanístico, os arquitetos Oscar Niemeyer e Glauco Campello ficaram responsáveis por alguns prédios a serem construídos e Burle Marx se dedicou ao projeto paisagístico.

O parque foi inaugurado pelo presidente Ernesto Geisel e pelo governador Elmo Farias, em 1978, com o nome de Parque Recreativo Pitton Farias. Em 1997, o governador Cristovam Buarque sancionou uma lei modificando o seu nome para Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, em homenagem à esposa do presidente Juscelino Kubitschek.

“O espaço é muito agradável, familiar e prazeroso de frequentar. Acho que o espaço casa muito com a identidade de Brasília”, diz o aposentado João Batista de Carvalho | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

O aposentado João Batista de Carvalho, 68, é morador de Brasília há mais de 40 anos e há 12 anos corre no Parque da Cidade ao menos três vezes na semana. Para ele, não é possível imaginar Brasília sem a grande área verde do espaço público do parque.

Castelinho do Parque da Cidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

“O espaço é muito agradável, familiar e prazeroso de frequentar. Acho que o espaço casa muito com a identidade de Brasília. Se o Parque da Cidade não existir, então a capital perde um pedaço dela. É uma área muito importante para a cultura de Brasília”, diz.

Ao longo dos anos, o parque se estabeleceu como o principal ponto de encontro de brasilienses de todas as idades, contando com lagos artificiais, pistas de corrida, pedalinhos e várias outras comodidades que fazem parte do cotidiano candango.

“Eu já corri em vários lugares do país, mas igual a Brasília não tem. É uma área muito bem-estruturada”, afirma a chefe de cozinha Alice Yumi | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Para a chefe de cozinha Aline Yumi, 56, o parque urbano é sinônimo de paz e tranquilidade. Ela utiliza o espaço diariamente para correr e caminhar.

“Eu já corri em vários lugares do país, mas igual a Brasília não tem. É uma área muito bem-estruturada. Tem banheiro e bebedouro a cada quilômetro, área de lazer. É um espaço que eu venho para fazer minhas atividades como se fossem uma meditação”, afirma.

Lazer e entretenimento

O projeto Pôr do Sol no Parque passou a atrair público, neste ano, para apresentações musicais ao ar livre | Foto: Divulgação/SEL-DF

O Parque da Cidade também é referência para os amantes da música, da gastronomia e do empreendedorismo. Nos últimos anos, a área tem sido palco de grandes festivais.

Neste ano, o espaço passou a receber o evento Pôr do Sol no Parque, que se consolidou como um dos mais aguardados no calendário da cidade, promovendo apresentações culturais ao ar livre.

Iniciada em maio, a última edição ocorreu no início de outubro. As atividades devem ser retomadas em 2025, após o período de chuvas, dando continuidade ao sucesso desta temporada, que reuniu famílias, jovens e visitantes de todas as idades em um dos principais cartões-postais de Brasília.

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