O senador Cleitinho (Republicanos-MG), em pronunciamento no Plenário, na quarta-feira (3), anunciou que irá propor um projeto de lei para isenção de impostos sobre carnes. O senador enfatizou que a iniciativa tem como base a promessa de campanha do Luiz Inácio, que prometeu que uma prioridade do seu governo seria assegurar que os brasileiros voltassem a ter acesso ao alimento, especialmente a picanha. O senador afirmou que a sua proposta vai ajudar a promover a igualdade da população brasileira.
— Estou criando um projeto agora para que a carne bovina seja isenta de imposto, porque aí, população brasileira, como o Lula disse, vocês podem comer picanha, vão chegar no açougue e não vão pagar imposto na picanha, não. Não tem que ser só pé de galinha e frango, não, tem que ser todas as carnes. Se o presidente da República, um senador, ministros podem comer picanha, podem comer filé mignon, por que a população, que é o patrão que paga nosso salário, não pode também? Então tem que ser para todos — disse.
No mesmo discurso, Cleitinho criticou a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 para crianças, determinada pela justiça a um casal de Santa Catarina. De acordo com a decisão, os pais têm o prazo de 60 dias para cumprir o esquema vacinal do Ministério da Saúde para suas duas filhas. O senador questionou a aplicação de uma multa diária no caso de descumprimento da determinação. O parlamentar defendeu a liberdade de escolha.
— É meu corpo, minhas regras, aborto pode, agora no caso aqui estão obrigando a ter que vacinar? Quer dizer, o aborto, você pode ir lá e fazer o aborto, não tem problema nenhum, mas na questão da vacina você está obrigando a ir lá vacinar. Como é que funciona isso? Direitos e deveres, não é? No caso, o Estado, o governo obrigando os pais a levarem as crianças para serem vacinadas e, se não vacinarem, serão multados em R$ 10 mil — argumentou.
Fonte: Agência Senado