A Comissão de Educação (CE) do Senado realiza nesta segunda-feira (18), a partir das 14h30, audiência pública interativa para debater os impactos do uso de celulares por crianças e adolescentes nas escolas. Em setembro, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que prepara um projeto de lei para proibir o uso dos aparelhos pelos estudantes de escolas públicas e privadas.
Essa será a segunda audiência pública a ser realizada pela CE sobre o tema. Os especialistas que participaram do primeiro debate, na terça-feira (12), avaliaram que não existe solução fácil para os desafios impostos pelas tecnologias digitais em relação ao ambiente escolar.
Os seguintes convidados já estão confirmados para a audiência:
- João Malheiro, doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Cristiano Nabuco, psicólogo especializado em dependências tecnológicas
- Anita Gea Martinez Stefani, diretora de Apoio à Gestão Educacional do Ministério da Educação
- Débora Camargo, pedagoga do Colégio Mackenzie de Brasília (DF)
Outros convidados ainda não confirmaram presença:
- Julieta Jerusalinsky, psicanalista, fundadora e coordenadora institucional do Instituto Travessias da Infância
- Guilherme Vanoni Polanczyk, professor do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
A reunião será realizada na sala 15 da ala Alexandre Costa.
A primeira audiência foi um pedido do presidente da CE, senador Flávio Arns (PSB-PR). Já a segunda veio de requerimento do senador Eduardo Girão (Novo-CE).
Como participarO evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. |
Fonte: Agência Senado