“Não é ser melhor do que ninguém, mas Santa Catarina é isso, é trabalho. A gente vê no dia a dia, vem a dificuldade e em seguida o povo tá de pé novamente. Vem a crise, o estado é o último a entrar e o primeiro a sair, reconstruindo, trabalhando firme. Ao encontro dessa força, o Governo tá investindo em obras estruturantes, na saúde, na segurança, na educação e principalmente em quem produz e gera emprego. A meta é melhorar sempre”, disse o governador Jorginho Mello.
Segundo a pesquisa, a taxa de desocupação do país no quarto trimestre de 2023 foi de 7,4%. A amostragem por sexo aponta que o índice está em 6,0% para os homens e 9,2% para as mulheres. Para as pessoas com ensino médio incompleto, a taxa foi de 13,0%, superando a dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 7,6%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,6%).
No ano de 2023, o nível da ocupação do país (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,6%. Na média anual, o nível da ocupação catarinense (65,9%) foi o maior do país em 2023, superando o Mato Grosso e Goiás (64,7%), e avançou ante 2022 (64,6%). A atividade Outros Serviços (12,8%), com 24 mil pessoas ocupadas a mais, teve o maior crescimento percentual e absoluto entre as atividades no quarto trimestre de 2023. Alojamento e alimentação (12,6%), com 20 mil ocupados a mais, veio em seguida. Serviços domésticos (5,3%), Indústria geral (1,9%) e Transporte, armazenagem e correio (1,5%) também ganharam população ocupada do terceiro para o quarto trimestres de 2023. Também avançou 1,1% no quarto trimestre de 2023 a ocupação na atividade Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
O secretário de Estado do Planejamento, Edgar Usuy, comemora os números da pesquisa e destaca o trabalho estratégico do Governo do Estado de Santa Catarina em fortalecer setores como o turismo, por exemplo, com ações ao longo de todas as estações do ano. “Isso movimenta a economia e a geração de empregos em diferentes regiões”, observa. Usuy pontua ainda que a pesquisa mostra o bom desempenho no índice de ocupação no Meio-Oeste, no Litoral Sul e na Serra Catarinense. “Com isso, o desenvolvimento econômico começa a ficar mais equilibrado geograficamente no nosso estado, o que é, realmente, muito importante para que a gente possa ter todas as regiões com musculatura econômica, com projetos e planejamentos de médio e longo prazo para que a gente consiga elevar cada vez mais a estrutura e a organização da economia catarinense”, completa.
Empregados com carteira assinada
Segundo a PNAD, no quarto trimestre de 2023, Santa Catarina também era o estado com o maior percentual de empregados com carteira assinada – 88,2%. Em seguida, aparecem os outros dois estados do Sul: Rio Grande do Sul com 81,9% e Paraná com 81,7%. O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,7% dos empregados do setor privado.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 39,1% da população ocupada. Os menores índices ficaram com Santa Catarina (27,6%), Brasília-Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
“Estes dados são a comprovação do espírito empreendedor dos catarinenses. Os bons resultados de Santa Catarina são o reflexo de um compromisso conjunto com o progresso e o bem-estar de nossa sociedade, impulsionados pela visão e liderança do governador Jorginho Mello. Com o apoio contínuo do Governo do Estado e investimentos estratégicos estamos construindo um futuro ainda mais promissor para o estado”, comenta o secretário de Estado da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck.