Início ECONOMIA Estagnação atinge a economia, atesta FGV

Estagnação atinge a economia, atesta FGV

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A economia brasileira ficou estagnada na passagem de janeiro para fevereiro e apresenta indicadores de desaceleração nos últimos meses. A constatação faz parte do Monitor do PIB, estudo mensal elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta segunda-feira (14).

O levantamento faz estimativas sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve como prévia do dado oficial, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho de fevereiro (0%) é dessazonalizado, ou seja, foram excluídas variações causadas pela época do ano em que os dados foram reunidos, de forma que seja possível comparar períodos diferentes.

A economista Juliana Trece, coordenadora do estudo, aponta que a estagnação em fevereiro em comparação a janeiro é explicada pelo fato de os crescimentos na indústria e nos investimentos terem sido anulados por retrações no consumo, na agropecuária e nas exportações. O setor de serviços ficou estagnado no mês.

Combate à inflação

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Brasil Central (BC) prossegue, desde setembro, em trajetória de elevação da taxa básica de juros, a Selic, na tentativa de conter a inflação. Além da alta em março, o Copom sinalizou que elevará a taxa “em menor magnitude” na reunião de maio. O comitê se reúne a cada 45 dias para deliberar sobre a taxa.

Em 12 meses, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado na última sexta-feira (11) pelo IBGE, acumula 5,48%, acima do teto da meta do governo, de 3%. É também o maior patamar desde fevereiro de 2023, quando chegou a 5,6%.

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