Ray Cunha
O ano de 2023 teve a duração de 24 horas na minha cabeça. A questão política está por conta dos profissionais. É briga de tiranossauro e sou apenas escritor e jornalista, como todo mundo. Hoje, os jornalistas das redes sociais têm mais credibilidade do que os da velha imprensa, que só noticiam mentiras.
Foi um ano muito intenso. A intensidade é o triunfo do agora. Terminei um romance, um thriller histórico ambientado no Rio de Janeiro, desde quando a Baía de Guanabara era habitada por tupinambás. Os primeiros cariocas eram mamelucos. Não vou dizer agora o título do romance, mas ele será publicado no próximo ano, e já comecei outro romance, continuação de O CLUBE DOS ONIPOTENTES (Clube de Autores e amazon.com.br).
Publiquei, este ano, em Macapá/AP, o romance JAMBU (Clube de Autores e amazon.com.br), que será lançado também no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 2024. Também no próximo ano publicarei um livro de contos reunindo a trilogia A GRANDE FARRA, TRÓPICO ÚMIDO – TRÊS CONTOS AMAZÔNICOS e NA BOCA DO JACARÉ (amazon.com.br).
Em Brasília, onde moro, alguns jornalistas, entre os quais, estão trabalhando para a criação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo do Distrito Federal (Abrajet/DF).
Nossa pauta, aqui, é grande. Além de escrevermos sobre turismo no DF, especialmente turismo histórico, há também pautas nacionais que terão o protagonismo da Abrajet/DF, devido à nossa proximidade com o Congresso Nacional. Por exemplo: a regularização dos cassinos., e há também as embaixadas.
Como terapeuta em Medicina Tradicional Chinesa, 2023 foi muito produtivo. Integro duas equipes de terapeutas em trabalho voluntário, no Ambulatório Fernando Hessen, coordenado pelo professor Ricardo André, no Centro Comunitário da Candangolândia, aos sábados de manhã, e no Centro Espírita André Luiz, coordenado pelo professor José Marcelo, no Guará I, aos domingos de manhã. Em ambos, foram realizados cerca de 3 mil atendimentos ao longo do ano.
Das trilhas que crio nas minhas caminhadas, uma é atravessar o Parque da Cidade e fazer novas descobertas. As cidades são como as mulheres: por mais que as conheçamos, escondem, sempre, mistérios. Descobrir uma nova cafeteria, um sebo, a visão de novo ângulo de uma velha rua, um local frequentado por velhos amigos, tudo é uma aventura.
No próximo ano, voarei de asa delta, como sempre, do Monte Roraima até Copacabana, e almoçarei no Belém Belém Amazônia. E ouvirei, como sempre, o som redentor das madrugadas, observando personagens de ficção caminhando sobre suas próprias pernas. Mas o melhor de tudo é, o tempo todo, mergulhar para cima, o triunfo do azul. O Éter. O acordar do espírito. O voo da luz.