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sexta-feira, dezembro 13, 2024

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Governo federal entrega o Terminal Isidória, em Goiânia

Foi entregue na segunda-feira (25) o Terminal Isidória, localizado no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia (GO). A estrutura entrou em funcionamento na terça-feira (26) e vai atender cerca de 60 mil pessoas por dia, 1,5 milhão por mês. Foram investidos nas obras R$ 19,5 milhões, com recursos provenientes de financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio do Programa Pró-Transporte.

Além dos ônibus convencionais, o terminal também será parada do Bus Rapid Transit (BRT) de Goiânia, que está em construção e permitirá a ligação entre as regiões Norte e Sul da cidade. Todo o projeto do BRT está orçado em R$ 271,3 milhões, sendo R$ 210 milhões de recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e do FGTS, por meio de financiamentos complementados com recursos de contrapartida da Prefeitura de Goiânia.

“Esta é uma obra que vai facilitar o deslocamento da população de Goiânia. Foram feitos investimentos importantes para a implantação do sistema de BRT, que possibilitará, quando concluído, um transporte de qualidade, com segurança e regularidade”, destaca o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira. “O FGTS faz coisas como esse terminal serem possíveis. É um recurso que, ao ser investido em infraestrutura, gera emprego, renda e desenvolvimento regional”, completou.

O antigo Terminal Isidória foi inteiramente demolido e reconstruído. A obra foi realizada pela Prefeitura de Goiânia. A nova estrutura conta com quatro plataformas para ônibus comuns e mais uma para os veículos do BRT, além de banheiros, elevador, lanchonetes e área de apoio administrativo. Passarão 22 linhas pelo local.

O terminal conta 16,5 mil metros quadrados (m²), sendo 7,9 mil m² de área construída – anteriormente, eram 2,1 mil m² – e 8 mil m² de área de cobertura de plataformas. Os usuários também terão acesso gratuito à rede Wi-Fi. A infraestrutura conta ainda com duas câmeras que vão captar imagens das placas e horário de passagem de cada ônibus.

“A mobilidade das pessoas é essencial para o bom funcionamento das cidades, especialmente das metrópoles, como é o caso de Goiânia. O sistema de BRT é um modal importante para facilitar o deslocamento das pessoas pela cidade”, reforça a secretária nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Sandra Holanda.

Moradora da região há 50 anos, Iraidis Monteiro dos Santos acredita que o Terminal Isidória vai facilitar o deslocamento de quem mora nas redondezas por toda a cidade de Goiânia.

“Eu acho que é uma bênção para o nosso setor, principalmente. Eu sou moradora aqui há uns 50 anos e já passamos maus bocados. O terminal vai ser muito bom, com conforto para quem precisa se deslocar daqui para outros bairros”, disse.

BRT

O Terminal Isidória será a parada final do Trecho II do BRT de Goiânia. Esta etapa do empreendimento é iniciada no Terminal Recanto do Bosque e tem 17 quilômetros de extensão – todas essas fases das obras foram entregues. O BRT terá uma faixa exclusiva para os ônibus, com possibilidade de ultrapassagem nas estações de parada.

Também já foram finalizadas a construção do Viaduto Íris Rezende, localizado na Perimetral Norte, e da Trincheira da Rua 90. Estão sendo erguidos ainda os Terminais Perimetral e Rodoviário, além de 31 estações de embarque e desembarque de passageiros ao longo do trecho de 17 quilômetros.

Pró-Transporte

O Pró-Transporte é gerenciado pelo MDR e tem como objetivo promover a melhoria da mobilidade urbana, da acessibilidade universal, da qualidade de vida e do acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais nas cidades brasileiras, o que se dará por meio de investimentos em mobilidade urbana, compatíveis com as características locais e regionais, priorizando os modos de transporte público coletivo e não motorizados.

Podem acessar os recursos do programa estados, municípios, o Distrito Federal, órgãos públicos e gestores, concessionárias ou permissionárias, empresas participantes de consórcios que detenham a concessão ou permissão do transporte público coletivo urbano e Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs).

O MDR mantém um processo de seleção contínuo, permitindo que sejam apresentadas propostas por meio do SeleMob. A partir daí, é feito o processo de enquadramento, validação e contratação. Contratada a operação, os recursos de financiamento serão desembolsados em parcelas, em conformidade com a evolução física do empreendimento.

A iniciativa está voltada ao financiamento dos setores público e privado para a implantação de projetos de mobilidade urbana e visa contribuir para a promoção do desenvolvimento urbano, econômico e social, bem como para a preservação do meio ambiente. Seu objetivo, assim, é garantir o retorno dos financiamentos concedidos e conferir maior alcance social às aplicações do FGTS.

Podem ser financiadas as seguintes modalidades: sistemas de transporte público coletivo; qualificação viária; transporte não motorizado; estudos e projetos; Planos de Mobilidade Urbana; e desenvolvimento institucional.

A Caixa Econômica Federal é o agente operador, responsável por monitorar e acompanhar o Programa Pró-Transporte, cuidando de vários aspectos, como a evolução física e financeira de contratos de financiamento, o acompanhamento de metas físicas e modais de transporte executados, dentre outros.

(Foto: Prefeitura de Goiânia)

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