Faltou pouco para a alta do dólar bater o recorde. A moeda voltou a fechar em alta nesta sexta-feira (1°), desta vez no segundo maior valor nominal da história: R$ 5,8698. O recorde ocorreu durante o pico da pandemia de covid-19. O Ibovespa fechou em queda de 1,23%, aos 128.121 pontos e já acumula perdas de 4,52% no ano.
Em meio à crise econômica no Brasil, sem qualquer perspectiva de controle sobre os gastos públicos, disparada inflacionária, sede arrecadatória insaciável do governo federal e insegurança jurídica, o dólar acumula alta de 20% em 2024.
Os investidores aguardavam que o governo federal definisse o corte de gastos previsto para este fim de ano, o que não aconteceu. A equipe econômica não consegue definir a forma de cumprir a meta de déficit zero para as contas públicas em 2024. O mercado financeiro espera corte de R$ 50 bilhões a R$ 60 bilhões nos gastos públicos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não há data para a divulgação dos planos, e que a decisão depende do presidente.