O mais importante livro sobre o nascimento da cidade do Rio de Janeiro é O Rio Antes do Rio (Relicário Edições, Belo Horizonte/MG, 2015, 469 páginas), do jornalista Rafael Freitas da Silva. Até a véspera da última passagem de século as livrarias só tinham em estoque historiadores brasileiros com visão ideológica e viés marxista. Na virada do século as livrarias começaram a pôr na vitrina livros de História com análises à luz de pesquisas incansáveis e trabalho de campo, escritos por repórteres da História, jornalistas dos bons.
Vejam o caso de Laurentino Gomes, que se tornou o maior repórter da História do Brasil. Redator de primeiro time, aliou a técnica jornalística a uma pesquisa que lembra os ensaístas e biógrafos ingleses e americanos, que examinam até o tutano das personagens para apresentarem aos leitores o resultado de um exame cirúrgico, tanto físico quanto psicológico, e não perfis de personalidades históricas deformados por ideologia ou mentira.
Em uma série de livros sobre a História do Brasil, incluindo uma trilogia de tirar o fôlego sobre o tráfico de escravos no Atlântico, Laurentino Gomes destrinça as entranhas históricas do país com um texto brilhante, que amolou até virar navalha nos tempos de ouro de Veja, e uma pesquisa inacreditável de tão extensa, minuciosa e alicerçada em centenas de publicações, além do trabalho de campo.
Nesse rol, insiro um pesquisador que não é jornalista, Jorge Bessa. Graduado em Economia, especialista em assuntos relacionados à atividade de Inteligência e de planejamento estratégico, chefiou os Departamentos de Contra-Espionagem e de Contra-Terrorismo da antiga Secretaria de Inteligência da Presidência da República, atual Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e foi espião brasileiro em Moscou durante a Guerra Fria.
Seu livro Marxismo: O ópio dos intelectoides latino-americanos mergulha nas entranhas do comunismo e traça um perfil psicológico perturbador do presidente Lula da Silva, bem como observa o ovo da serpente no ninho: Fidel Castro e o Foro de São Paulo. É autor também de Vladimir Putin: Um espião no poder, um perfil de um dos ditadores mais poderosos da atualidade.
Tenho feito a revisão de alguns livros de Jorge Bessa, a pedido dele. Atualmente, estou lendo os originais de mais um livro seu sobre Putin. Bessa tem perfeito domínio do idioma russo e é um estudioso da grande nação eurasiana, passando pela sua história e literatura. Neste livro, ainda não publicado, Bessa mostra que Putin é um psicopata e está levando a Rússia para a ruína, da mesma forma que Lula da Silva está tocando fogo não somente na Amazônia, mas em todo o Brasil.
Voltando a O Rio Antes do Rio, Rafael Freitas da Silva mergulha no Brasil antes de Cabral, não o ladrão carioca Sérgio Cabral, mas o português Pedro Álvares Cabral, quando o Brasil era território com predominância da etnia tupi. Os primeiros cariocas eram mamelucos de índias tupis com franceses da França Artártica.
Para criar o suspense inerente a um thriller, a trama de A IDENTIDADE CARIOCA é a maior lenda urbana do Rio de Janeiro: o Tesouro dos Jesuítas do Morro do Castelo, 67 toneladas de ouro e uma imagem em tamanho natural de Santo Inácio de Loyola, também em ouro, com olhos de brilhantes e dentes de pérolas.
Conforme a BBC News Brasil, 171,3 mil toneladas de ouro caberiam em uma sala quadrada com paredes de 20,7 metros de comprimento por 9,8 metros de altura, ou seja, o Tesouro dos Jesuítas do Morro do Castelo ocuparia uma sala com cada uma das quatro paredes, chão e teto medindo cerca de sete metros. É muita coisa para ser retirada do Morro do Castelo em uma época na qual ainda não se dispunha da tecnologia de hoje. Onde é guardado esse ouro? No subsolo do Banco Central, em Brasília/DF? Ou permanece, escondido, no Rio de Janeiro? A descoberta do local onde está o tesouro revela, também, a identidade carioca.
Atualmente, o Brasil estrebucha em uma ditadura com presos políticos morrendo à mingua, censura, roubalheira desenfreada, inflação, com o narcotráfico tomando conta do Brasil, especialmente do Rio de Janeiro, e um Congresso Nacional acovardado. Ninguém sabe o que vai acontecer, se vamos mergulhar em um totalitarismo tipo China ou se algum acontecimento milagroso vai tirar do inferno o Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.
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