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CONSUMO CONSCIENTE E O E-COMMERCE

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* Rosalvi Monteagudo

A pandemia produziu choques de oferta e da procura que atingiu os serviços e o consumo das famílias, consequente da economia afetada no mundo todo. O consumo das famílias metade é destinado aos serviços devido à queda pela perda do emprego e renda. Isto provoca um choque no consumo e serviços, além do desemprego que vai intensificar o ajuste no consumo. A solução virá do investimento, pois pelo consumo é difícil devido o desemprego e crédito que se mantém dentro do limite.

O covid-19 afeta a economia de forma descomunal com os efeitos sobre a oferta e a procura, produção e consumo, torna mais forte a comprovação de um novo comércio, pela queda na renda da população. O e-commerce se fortalece pela compra online e o comércio tradicional deve ser repensado. As empresas no e-commerce são pouco conhecidas pelos consumidores que em geral já vão decididos ao que comprar.

Neste período de isolamento social há o colapso da demanda produto do fechamento do comércio e da queda do poder aquisitivo, além do efeito negativo da deflação que é consequência do recuo da demanda. Porém, quando o comercio começar a reabrir pode reativar a demanda.

O colapso da demanda é consequência do isolamento social, fechamento do comercio e queda do poder aquisitivo e isto vai alterar a lei da oferta e da procura no mercado. Agora passamos reabrir o comércio e reativá-lo pela demanda. O recuo da demanda pode ter consequência de uma deflação longa. Os benefícios do comércio eletrônico são:-

-Redução de lojas físicas e criar o varejo digital.

-diminui a necessidade de vendedores;

-redução da área de venda;

– transforma lojas em showrooms

Abaixa o consumo de energia, aluguel, segurança, etc…

As novas necessidades de consumo vão gerar novos empregos que deve ser atendidas pelo empreendedorismo, que precisa de treinamento e educação para novos aprendizados, colaborando com a independência do país, livres da interferência global. A pandemia criou a necessidade de gerar trabalho que serão opostos ao que hoje temos, além de aumentar o comércio eletrônico que não evita a recessão, mas retoma parte das economias sofridas. A quarentena pode tornar solido o e-commerce e impulsioná-lo.

No e-commerce a comercialização é feita pela internet, uma vez que o homem não sai para comprar, pois é feita dentro de sua casa, por um simples impulsionar e clicar do mouse, que introduz o estímulo que obedece à vontade instantânea de consumir no momento que incita.

Antes da pandemia o uso do e-commerce era menor, hoje aumentou muito pelas facilidades em pesquisar o preço, etc… E tudo é mais fácil com um simples clicar no computador ou celular. Além de controlar o impulso em adquirir o desnecessário apesar de o consumidor valorizar a compra ao vivo que tornou possível a criação de 107 mil lojas virtuais.

Há muito possibilitou a mudança no hábito de consumo, 42% da população pretende consumir menos comparado ao que consumiam antes da pandemia, que tem relação direta com a queda de renda e o isolamento social  que provocou mudanças no comportamento do consumidor demonstra o Instituto Locomotiva.

A freada no consumo em todas as classes sociais consequente da pandemia é devido à insegurança de quanto tempo durará. As pessoas nesta situação transformaram o hábito do consumo, pois priorizaram o ser em detrimento do ter.

Agora no momento de uma pandemia pretende-se uma reforma tributária, que cria um novo imposto sobre transações eletrônicas que é uma CPMF adaptada. Porém precisa do debate público uma vez que dá ensejo à extensa e complexa judicialização, com prejuízo ao progresso  tecnológico do País. Isto vai afetar o e-commerce.

** Rosalvi Monteagudo é contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet.

F&M Procultura

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