Os últimos anos foram de intensas dificuldades para diversos setores da economia mundial, seja por conta da pandemia da Covid-19, ou pela Guerra no Leste Europeu. Fatos que modificaram paradigmas, especialmente no que diz respeito à forma de trabalho, que acrescentou a categoria “home office” ao estilo de vida de milhões de pessoas. Entretanto, o setor agropecuário brasileiro, mesmo sendo alvo das mesmas adversidades, seguiu o crescimento exponencial, gerou emprego, renda e se solidificou como protagonista do País.
De 2019 a 2022, por exemplo, a taxa de formalidade empregatícia do setor passou de 38,4% para 40,1%. De acordo com microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C), esse é o maior percentual da série histórica da pesquisa, que teve início em 2016.
Para o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), as 359 mil vagas geradas no campo de 2019 a 2022, de empregos formais, provam que o agro cresce e se profissionaliza, além de buscar, constantemente, aperfeiçoamentos para aumentar a geração de oportunidade e renda para a população.
“Ainda temos desafios, como elevar a qualificação de nossa mão-de-obra para operar com as novas tecnologias que chegam ao interior, bem como trabalhar ainda mais pela desburocratização da legislação, de maneira a facilitar a vida dos produtores rurais e oportunizar ainda mais empregos”, afirmou o presidente da Frente.
“O aumento de empregos com carteira assinada pelo agro é mais uma evidência da força desse setor que tem puxado o crescimento da nossa economia. Dar melhores condições para que os empreendimentos agropecuários possam avançar, garante coisas como essa, o aumento da formalização no campo. Quando lutamos pelo agro, estamos lutando pelo Brasil”.