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quinta-feira, dezembro 12, 2024

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São Paulo abre mais de 1.200 leitos em hospitais estaduais

De janeiro a outubro de 2023, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) abriu 1.227 leitos em 35 unidades que atendem diversas regiões. O número equivale à abertura de seis hospitais de médio porte e são resultado de inauguração ou reabertura de leitos que estavam fechados. Os locais foram escolhidos para dar resposta às demandas regionais, observadas durante o processo de regionalização da saúde.

“O Governo do Estado de São Paulo definiu, no início da atual administração, um compromisso com a saúde dos paulistas, com o entendimento de que a assistência começa com a capacidade de receber aquela pessoa que precisa de um tratamento. Os esforços para melhorar a gestão da saúde pública em São Paulo, com investimentos estratégicos e atuação próxima dos municípios, estão trazendo os resultados que buscamos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva.

Foram abertos 470 leitos de psiquiatria, 318 de clínica médica e 152 de clínica cirúrgica. Leitos de UTI pediátrica e UTI geral, totalizando 173. Outras especialidades contempladas foram pediatria, pneumologia, obstetrícia e para transplante de medula.

O Hospital Regional de Bebedouro, por exemplo, foi entregue em maio deste ano com 133 leitos. O Hospital das Clínicas da UNESP de Botucatu reativou 105 leitos e abriu outros dez leitos em 2023 e o Hospital da Mulher de São Paulo, que no início do ano contava com 84 leitos, ampliou a capacidade com a reabertura de 114.

Apenas em unidades administradas diretamente pela SES, o Estado investiu R$ 359,4 milhões até o mês de outubro. Este valor foi destinado ao custeio da abertura de leitos em 13 unidades. O Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, com R$ 75,4 milhões, o Hospital Ipiranga, com R$ 56,3 milhões, o Hospital Geral de Guaianases, com R$ 44,9 milhões e o Hospital Geral de São Mateus, com R$ 42,2 milhões foram as unidades que mais receberam recursos em 2023.

O aumento do número de leitos faz parte da estratégia do Estado para reduzir as filas de espera por procedimentos. A demanda foi observada de perto durante os encontros com as redes regionais de saúde. Dois programas são financiados para mudar esse cenário: o IGM SUS Paulista, que fará repasses escalonados a todos os 645 municípios do Estado com base em índices de vulnerabilidade social, e a Tabela SUS Paulista, que oferecerá valores complementares pela realização de procedimentos em hospitais e entidades filantrópicas.

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