O jornalista Ruy Castro publicou na Folha de S.Paulo artigo delirante intitulado Onde estão Bruno e Dom, Bolsonaro?, dando a entender que o presidente é culpado pela morte de Bruno e Dom. É impressionante como os adoradores de Lula são fanáticos e capazes de textos tão estúpidos.
– Parabéns, Bolsonaro, você conseguiu. Depois de três anos dedicado a entregar a Amazônia aos barões do desmatamento, garimpo, caça e pesca ilegais; aos invasores de terras, envenenadores de rios, algozes dos indígenas e abusadores de suas mulheres, pistoleiros profissionais e traficantes de ouro, madeira, animais e, agora, cocaína; a desmantelar a fiscalização que impedia a destruição da floresta; e a prostituir os ramos locais do Ibama, da Funai, da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Exército, sua obra atingiu um novo clímax: o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips – escreve o aclamado mineiro.
Segue o fabiano: “Os assassinos de Bruno e Dom, se já estavam certos da impunidade, viram-se ainda mais seguros diante do corpo mole das autoridades e do seu desprezo presidencial pelo caso, ao culpar os dois pela “aventura” e emitir um diagnóstico que nos envergonha como nação: “Eles podem ter sido executados”, disse você, com notável tranquilidade” – escreve o jornalista.
Em outro trecho Ruy Castro quase acerta: “O apagamento de brasileiros como Bruno Pereira é regra nessa Amazônia sem lei. Mas Dom Phillips é um cidadão britânico, credenciado por organizações internacionais de proteção ao meio ambiente e jornalista ligado a dois veículos poderosos: o inglês The Guardian e o americano The New York Times. Eles não deixarão barato e, de repente, você periga ter de engolir mais do que poderá mastigar”.
Ele acerta em que na Amazônia vige a lei da selva. Agora, dizer que, nós, brasileiros, seremos atacados, ou que o MI6 vai eliminar Bolsonaro porque Dom Phillips é britânico, aí é histerismo. Ruy não conhece porra nenhuma da Amazônia. Vamos aos fatos.
O indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips foram mortos a tiros e seus corpos esquartejados, queimados e enterrados em uma área entre as comunidades São Rafael e Cachoeira, e próxima à Terra Indígena Vale do Javari, em Atalaia do Norte, Amazonas, segundo informações da Polícia Federal. O pescador Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado, confessou ter participado do crime, ocorrido na manhã de domingo 5, próximo à comunidade de Cachoeira.
Pelado, que está preso juntamente com seu irmão, Oseney da Costa de Oliveira, vulgo Dos Santos, que negou envolvimento no caso, ambos moradores da comunidade de São Gabriel, levou os policiais até o local onde enterrou os restos dos corpos, já enviados para perícia, em Brasília. Segundo Pelado, o assassinato foi em represália às denúncias de que ribeirinhos estavam invadindo a Terra Indígena Vale do Javari para pescar ilegalmente pirarucu e tracajás.
Pelado foi preso no dia 7, por posse ilegal de armas de uso restrito e drogas. Testemunhas afirmaram que ele foi visto em uma embarcação próximo à lancha de Bruno e Dom. No dia 4, indígenas da Equipe de Vigilância da Univaja presenciaram ameaças feitas por um grupo de pescadores a Bruno e Dom.
– Não foram só eles, não. Estamos pedindo para a Polícia Federal pegar outros envolvidos. Não foram só o Pelado e o Oseney – afirmou o índio marubo Manoel Chorimpa, da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), para quem os assassinos são três ou quatro pessoas.
Há suspeita de que o crime tenha sido ordenado por narcotraficantes, que financiam a pesca ilegal de pirarucu, um dos peixes mais valiosos da Amazônia, e de tracajá, quelônio apreciadíssimo na Hileia.
Assim que deram falta do indigenista e do jornalista, os comunistas brasileiros trataram de jogar a culpa no presidente Jair Bolsonaro, a quem já acusaram de incendiar a Amazônia. Mas tanto a Polícia Federal quanto as Forças Armadas se mobilizaram imediatamente para procurar a dupla desaparecida.
As relações dos narcotraficantes com o Brasil têm sido muito intensas, desde o Foro de São Paulo, especialmente a partir de 2003. O próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, já comentou que o ex-presidente Lula, solto da jaula pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem ligação com o narcotráfico.
– Vou falar sobre o último caso que veio à tona: o chefe do serviço de inteligência venezuelano, preso há pouco, disse que recebeu recursos e que todas as autoridades de esquerda receberam recursos do narcotráfico, fundos também enviados para a Espanha – afirmou, referindo-se a Hugo Armando Carvajal Barrios, El Pollo, O Frango, preso na Espanha. Os Estados Unidos estão aguardando a extradição dele para lá. Se isso acontecer, Frango vai abrir o bico.
Toda a Amazônia é refém do narcotráfico, especialmente o estado do Amapá, atlântico, com fronteira com a Guiana Francesa e tomado pelos comunistas. Recentemente, a Operação Narco Brasil, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e comandada pela Delegacia de Tóxico e Entorpecentes (DTE) da Polícia Civil do Amapá, resultou em apreensões de drogas e prisões, algumas em flagrante.
No Amapá, além das facções que agem no Rio de Janeiro e em São Paulo, os amapaenses ainda tem que se defender da Família do Norte (FDN), a máfia amazonense que deitou um tentáculo no Amapá, onde toca o terror, juntamente com a organização local Família Terror Amapá (FTA).
Ainda bem que o STF não proibiu as polícias do Amapá de entrarem nas favelas que o senador vitalício Sarney criou em Macapá, para manter seu curral eleitoral. Sarney se mandou para o Maranhão e deixou as favelas de presente para os macapaenses.
Muito fabiano, amigos dos zumbis Fidel Castro, Hugo Chávez Maduro e Lula, estão apreensivos com a perspectiva de os Estados Unidos conseguirem pegar O Frango, pois muitos assassinatos serão esclarecidos, envolvendo amigos de Ruy Castro, como a família Castro, Ugo Chávez Maduro e ratazanas fabianas tupis.
Se você quer conhecer a verdadeira Amazônia, onde lateja o coração das trevas, mas onde luzes iluminam o caminho para se entender a alma da Hileia, esta pulsa no meu romance JAMBU, que se passa na cidade mais emblemática do Trópico Úmido: Macapá.
*RAY CUNHA é escritor e jornalista, natural de Macapá/AP, Amazônia, onde trabalhou nos maiores jornais da região.