Os adolescentes Jorge Alejandro Alvarez Tortoledo e Jhonny Jesus Rivas Ascanio, com 12 e 16 anos respectivamente, são refugiados venezuelanos e participam, de 9 a 12 de agosto, da etapa regional das Paralimpíadas Escolares realizadas em Brasília-DF. Os jovens são acolhidos do Projeto Brasil, um coração que acolhe, da organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), em Boa Vista – RR. Eles vão competir nas modalidades de natação, atletismo e basquete.
“É visível o entusiasmo e a autoestima dos meninos depois da prática esportiva. A equipe do Centro de Acolhimento Pricumã se alegra muito com as conquistas dos acolhidos”, enfatiza Juliana Ribeiro, gestora de proteção do centro de acolhimento Pricumã, da FSF, que acompanha as famílias.
Jorge e Jhonny são alunos da rede pública de ensino e são atendidos por programas estaduais e municipais de incentivo à prática esportiva por crianças e adolescentes deficientes físicos. Eles vivem com as famílias no Centro de Acolhimento Pricumã, de gestão da FSF, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Operação Acolhida, resposta do Brasil à crise humanitária venezuelana.
O Exército Brasileiro, o ACNUR, a Fundação AVSI e a Fraternidade sem Fronteiras uniram esforços para tornar a viagem possível, proporcionando doações em material, roupas, calçados e uma ajuda de custo. Caso se classifiquem, os alunos vão representar o estado de Roraima na etapa nacional que será realizada em novembro.
Sobre o Projeto “Brasil, um coração que acolhe” – O projeto foi criado em outubro de 2017, após o aumento significativo do fluxo de refugiados da Venezuela para o Brasil, via Roraima. Na época, milhares de venezuelanos entravam diariamente no Brasil e chegando aqui passaram a viver em situação de vulnerabilidade, sem casa e sem comida, nas ruas, principalmente, de Pacaraima e Boa Vista, onde estão as frentes de atuação do BCA.
Hoje o projeto acolhe, em Roraima, quase duas mil pessoas refugiadas e migrantes, com moradia, alimentação, serviços de proteção, atividades para as crianças e capacitações para adolescentes e adultos. São cinco frentes de trabalho, sendo três Centros de Acolhimento (Abrigos) em Boa Vista, em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), um Centro de Referência e Capacitação em Pacaraima e o Setor de Interiorização que atua nos dois municípios.
Apadrinhando você ajuda a manter essas atividades e a abrir novas vagas para quem está aguardando por acolhimento. Em pouco mais de quatro anos de atuação, mais de cinco mil refugiados, indígenas e até brasileiros já foram atendidos pelo projeto, seja com cursos de capacitação, seja com acolhimento, seja com atendimento para interiorização.
Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional, com atuação em oito países, em alguns dos lugares mais pobres do planeta, com esperança e profundo desejo de ajudar, acabar com a fome e construir um mundo de paz. A instituição possui 74 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Mais informações podem ser obtidas pelo site http://www.
ASSESSORIA DE IMPRENSA – FRATERNIDADE SEM FRONTEIRAS (DF)
Proativa Comunicação