O pianista Luis Felipe Gama volta aos palcos e estúdios de cidades do Brasil, da América Latina, do Japão e da Europa, onde tocou ou gravou em mais de 30 anos de vida artística, para celebrar toda influência e música que tem recebido e deixado por onde passa. O projeto tem como primeira parada o CTJ Hall, na Casa Thomas Jefferson da SEP Sul 706/906, em Brasília, sala e cidade onde fez memoráveis concertos. O elenco para esta celebração é formado pelo contrabaixista Oswaldo Amorim e o baterista Misael Barros. O espetáculo, nesta sexta-feira (2), às 20h, tem entrada gratuita.
O show também terá transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa Thomas Jefferson, que conta com o apoio da Embaixada dos EUA na realização de seus eventos culturais. Dessa forma, esse patrimônio de belas apresentações musicais permanecerá disponível online.
Sobre Luis Felipe Gama
Pianista, arranjador, letrista, compositor e professor, Luis Felipe Gama é gestor de seu próprio trabalho artístico, que por mais de 25 anos foi construído ao lado da cantora, compositora e poeta Ana Luiza. Carismático e extrovertido, ele trata com delicadeza e requinte todas as músicas que interpreta.
Como instrumentista, Luis Felipe Gama tocou com Robertinho Silva, Chico Batera e Natan Marques. Vem obtendo destaque como inspirado arranjador e compositor, tendo suas obras reconhecidas como pertencentes à linhagem de compositores-orquestradores, que remonta a Villa-Lobos e cujos expoentes são Tom Jobim, Edu Lobo e Francis Hime.
Como compositor, tem por parceiros o cubano Pablo Milanés, Arrigo Barnabé, Márcio Borges, Mauricio Carrilho, Delcio Carvalho, Chico César e Zeca Baleiro, entre outros.
Uma de suas composições com o violonista carioca Guinga, O Silêncio de Iara, foi elogiada publicamente por Chico Buarque, que declarou que a obra, por ele considerada “a canção do século”, o fez querer voltar a fazer música.
Alguns dos admiradores de sua música – Milton Nascimento e Ney Matogrosso, Elba Ramalho e Dominguinhos, entre eles – participam de seus discos e concertos interpretando suas canções.
De 2010 a 2014, Gama se dedicou à carreira internacional, em turnês por Cuba, Argentina, Uruguai, França, Suíça, Alemanha, Espanha, Portugal e Japão.
Em 2012, gravou um arranjo seu para a canção O Que Será, de Chico Buarque, cantado pelo próprio autor ao lado da cantora cubana Haydée Milanés.
Em Havana, na terceira turnê por Cuba em 2013, gravou ao lado de Ana Luiza e grandes músicos cubanos um disco de canções de sua autoria, uma delas em parceria com o cantautor Pablo Milanés.
Em 2014, apresentou-se à frente da Orquestra Jazz-Sinfônica, que executou orquestrações suas para obras de sua autoria, cantadas por Ana Luiza. No mesmo ano e em 2015, realizou turnê brasileira do CD Vermelho e nova temporada europeia, na qual, entre outros concertos, subiu em palcos da Alemanha em trio com o violonista clássico Fabio Zanon, e em Portugal, com a cantora portuguesa de jazz Maria João, ambos artistas reconhecidos no cenário musical mundial.
Em 2020, lançou, por financiamento coletivo, seu quinto álbum, Contrabando, em parceria com Ana Luiza e o poeta lisboeta Tiago Torres da Silva, um dos letristas mais gravados por intérpretes brasileiros. No disco, estão os convidados Ney Matogrosso, Alcione, Dominguinhos e Elba Ramalho, além de Simone d’Oliveira e Susana Travassos, duas cantoras portuguesas, e uma dezena de instrumentistas. Desde a pandemia, vem se dedicando a seus cursos de composição de canção e a seus shows online, entre outras produções.
A Casa Thomas Jefferson e Brasília
A história da Casa Thomas Jefferson se mistura com a de Brasília. O centro binacional, entidade sem fins lucrativos, foi criado na capital federal para contribuir para o desenvolvimento dos habitantes por meio de experiências singulares em cultura e educação. Idealizada desde a inauguração da cidade por um grupo formado por brasileiros e norte-americanos, iniciou as suas atividades em 1963, modestamente, em salas comerciais na Quadra 510 da W3 Sul e segue fiel ao seu estatuto e compromisso com a sociedade.
A série Sextas Musicais se destaca no cenário de Brasília e do Brasil e pode ser considerada um patrimônio imaterial da capital por sua contribuição à sociedade, às instituições e à comunidade artística. A excelência em todas as áreas em que a Casa Thomas Jefferson adquiriu ao longo de seis décadas e que agora é expandida para outras cidades no Brasil deve ser considerada, com legitimidade, típica e oriunda de Brasília para o Brasil.
Sobre as Sextas Musicais
As Sextas Musicais são um tradicional evento de Brasília. Desde 1987, a Casa Thomas Jefferson realiza esses concertos gratuitos e com classificação indicativa livre, mantendo-se fiel à missão de conectar e transformar vidas através de gerações por meio de experiências singulares.
Desde 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Casa Thomas Jefferson adaptou as apresentações para o formato on live streaming. Com produção requintada, qualidade de captação e transmissão de som e imagem, as Sextas Musicais demonstram o compromisso e o respeito do centro binacional com os artistas profissionais da música que dedicam suas vidas ao estudo e à performance musical e ao público.
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