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Museu da República promove exibição de filmes em Super 8

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Uma celebração das memórias e da arte na película Super 8. Assim podem ser definidos o Dia do Filme Caseiro e a Mostra de Curtas do Projeto Super 8 BSB, que serão realizados no Anfiteatro do Museu Nacional da República, dia 12 de novembro, a partir das 18h. O evento também terá a exibição do documentário O pagode do Amarante (1984), realizado em Super 8 pela cineasta Dácia Ibiapina. A entrada é gratuita.

Parte do projeto Digitalização Viajante, realizado pela Iniciativa de Digitalização de Filmes Brasileiros e a Associação Brasileira de Preservação do Audiovisual (ABPA), o Dia do Filme Caseiro exibirá, em tela grande, os filmes em Super 8 que foram digitalizados em Brasília pela ação.

Além disso, qualquer pessoa que tenha rolos de filmes nesse formato poderá levá-los, no dia 12, de 17h a 18h, para que também sejam apresentados ao público. Quem levar seus filmes caseiros terá também a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre conservação e manuseio apropriado das películas Super 8.

Pesquisadora da ABPA e parceira no projeto do Dia do Filme Caseiro, Lila Foster explica que recuperar a  produção desses filmes caseiros “é ativar essas imagens do passado e também tentar entender a história da produção amadora, que culmina nos tempos de hoje com essa onipresença da produção de imagens da vida cotidiana e seu compartilhamento nas redes sociais”.

“O Dia do Filme Caseiro tem esse intuito, mostrar que essas imagens são importantes, recuperar acervos particulares que estavam guardados e que provavelmente ficaram décadas sem serem vistos. Falar sobre a preservação desses materiais e sua importância histórica é também reviver a prática de se ver um filme em película, passando por um projetor Super 8. É, portanto, uma celebração dessas imagens e de práticas de fruição da imagem em movimento que são do passado, mas que podem ser revisitadas”, diz Lila.

Laboratorista do o Barco Estúdio, um espaço na 716 Norte dedicado a resgatar e fomentar processos analógicos históricos, Ádon Bicalho afirma que cada vez mais pessoas estão se interessando por formatos analógicos não só pelo viés do resgate desses materiais guardados, muitas vezes, em condições ruins, mas também pela possibilidade criativa de usar esse formato em produções contemporâneas.”Esse projeto que uniu frentes diversas e diversos colaboradores é bastante importante para essa construção de memória. Mantendo as memórias construídas no passado e continuando, a partir de agora, a dar sentido para essa produção e para esse tipo de formato na contemporaneidade”, destaca ele.

A noite terá ainda a exibição de seis curtas-metragens filmados em Super 8 e produzidos na Oficina de Realização em Película do Projeto Super 8 BSB, ministrada em outubro por Nayana Ferreira e Ivan Salomão, do Labirinto Lab e do coletivo Mundo em Foco. A oficina foi custeada com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal.

Nayana e Ivan produzem o Super Off – Oficinas, Filmes e Festival Internacional de Cinema, que, em sua décima edição, em 2023, terá a exibição dos filmes feitos na oficina candanga.

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