A produção da indústria brasileira voltou a cair de janeiro para fevereiro (0,1%). Isso significa que a indústria atinge a marca de cinco meses seguidos de estagnação, período em que acumula perda de 1,3%.
Em janeiro, a produção industrial tinha apresentado variação nula de zero por cento. De outubro a dezembro de 2024 foram três meses de queda. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nessa quarta-feira (2) no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os novos números de fevereiro deixam o parque industrial nacional 15,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica, registrado em maio de 2011.
O período de cinco meses de estagnação anotado em fevereiro é o mais longo desde 2015, quando a indústria amargou jejum de seis meses sem expansão. Na época, o recuo acumulado chegou a 6,7%.
O setor que mais influenciou na queda de janeiro para fevereiro foi o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,3%).
Destaques negativos
– máquinas e equipamentos (-2,7%)
– produtos de madeira (-8,6%)
– produtos diversos (-5,9%)
– veículos automotores, reboques e carrocerias (-0,7%)
– máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,4%)
– equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,5%)
– móveis (-2,1%)
Em relação às grandes categorias econômicas, ainda na comparação com janeiro, os setores de bens de consumo duráveis (-3,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,8%) apresentaram as taxas negativas.