Em Brasília-DF, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou inflação de 0,19% em maio. Entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação mensal dos preços na capital federal ficou na sétima menor posição, abaixo do resultado nacional (0,23%).
Entre os subitens que contribuíram para esse comportamento inflacionário, destacam-se o aumento nos preços dos planos de saúde (1,22%), puxando a alta observada no grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,01%), a maior entre os grupos de bens e serviços do índice. Outro destaque foi a energia elétrica residencial (2,04%), contribuindo para a alta no grupo de Habitação (0,68%). Os grupos de Despesas pessoais (0,55%) e Vestuário (1,17%) também influenciaram o resultado.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou inflação de 0,11% em maio em Brasília. A variação mensal ficou na terceira menor posição entre as 16 regiões analisadas pelo IBGE e, assim como o IPCA, abaixo do resultado nacional (0,36%).
No INPC, a alta no grupo de Habitação (0,76%) pesou mais do que no de Saúde e cuidados pessoais (0,90%) para o resultado do índice em maio. O IPCA incide sobre as famílias com rendimentos de um a quarenta salários mínimos e o INPC de um a cinco salários mínimos.
IPCA por faixa de renda
Realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), o cálculo indica que a inflação de maio foi sentida de diferentes formas em cada uma das faixas de renda em Brasília. Os grupos de baixa e média-baixa renda sentiram uma inflação de 0,23%, enquanto os grupos de alta e média-alta renda de 0,11% e 0,16%, respectivamente.
Isso se deve aos diferentes pesos que cada item considerado no cálculo do índice possui na cesta de consumo de cada faixa de renda.
*Com informações do IPEDF