Manifestantes ocuparam as ruas da capital de Cuba, Havana, nesse domingo (11), para protestar contra a crise econômica e o avanço nos números da pandemia de covid-19.
Forças de repressão ao movimento foram acionadas. Carros militares com armas de alto calibre foram vistos na capital mesmo após o fim das passeatas. Durante a pandemia, Havana e outras cidades estão sob toque de recolher para tentar evitar o avanço da covid-19. Cidadãos não podem circular após as 21 horas.
Díaz-Canel, que também comanda o Partido Comunista, atribuiu o tumulto aos Estados Unidos, ex-inimigo da Guerra Fria que nos últimos anos endureceu seu embargo comercial de décadas contra a ilha, em um pronunciamento televisionado na tarde de domingo.
O presidente disse que muitos manifestantes são sinceros, mas manipulados por campanhas de rede social orquestradas pelos EUA e “mercenários” em solo cubano, e alertou que novas “provocações” não serão toleradas, pedindo aos apoiadores que as confrontem.
(Agência Brasil com informações da Reuters)