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sexta-feira, abril 11, 2025

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A relatora que saiu minúscula

*Luciano Lima
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A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou, e aprovou, o relatório final da CPMI do dia 8 de janeiro que, pelos comentários nos bastidores, não convenceu nem mesmo a própria base governista. Ou seja, a senadora amazonense pode ter saído minúscula por causa do comportamento nada republicano.
Para muitos analistas políticos e parlamentares da oposição e do próprio governo, o “golpe de misericórdia” na credibilidade do relatório oficial da CPMI foi dado quando assessores da senadora Eliziane Gama foram flagrados combinando perguntas e respostas com o depoente General G. Dias. Foi um fiasco! Foi o famoso “tiro no pé”.
O relatório oficial da CPMI do dia 8 de janeiro produziu pouco mais de mil páginas.  Só o relatório paralelo apresentado pelo senador Izalci Lucas (PSDBD/DF), que apontou todos os erros e omissões do governo Lula nos atos do dia 8 de janeiro, produziu quase três mil páginas. Aliás, seria muito interessante o senador Izalci disponibilizar para a população a íntegra do relatório independente produzido.
É fato que não podemos negar a participação de bolsonaristas na tragédia do dia 8 de janeiro, mas também é “claro como o azul do céu” que o comando da CPMI, juntamente com a base governista, trabalharam duro para que não houvesse um maior aprofundamento nas investigações.
Resumindo: a parcialidade da senadora Eliziane Gama foi provinciana. Ela cumpriu o “dever de casa” que lhe fora passado até com certa infantilidade, e o  objetivo de tentar incriminar o ex-presidente Jair Bolsonaro, com alguma prova mais contundente, não foi alcançado. Aliás, ela passou a bola para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Para finalizar, fatos graves que  ainda carecem de respostas convincentes: imagens apagadas do ministério da Justiça, as mensagens apagadas do celular do general G. Dias, o relatório da ABIN adulterado a mando do G. Dias, a ausência da Força Nacional e do Exército na proteção da Esplanada dos Ministérios e o “jogo combinado” entre o gabinete da senadora Eliziane Gama e o General G. Dias. Ou seja, relatório fraco e completamente comprometido.
*Luciano Lima é historiador, jornalista e radialista

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