As famílias brasileiras passaram a consumir 7,23% a mais, em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2021, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos oito primeiros meses do ano, a alta é de 2,67% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o vice-presidente Institucional e Administrativo da Abras, Marcio Milan, o crescimento do último mês foi impulsionado pelos benefícios sociais concedidos pelo governo federal a partir de agosto. Além disso, também houve, de acordo com ele, impacto da redução do desemprego e da inflação, com a desoneração dos preços da energia e combustíveis. “A gente vem observando a empregabilidade: o emprego vem crescendo e o desemprego vem caindo”, disse.
A partir dos últimos resultados, a Abras também revisou a projeção de crescimento do consumo das famílias neste ano, de 2,8% para um crescimento de 3% a 3,3%. “O reflexo do auxílio, que começou em agosto, da queda dos preços, que se acentuou em setembro, mostra que a nossa projeção está com certeza no caminho de chegar a 3% ou 3,3%”, ressaltou Milan.
Deflação
A cesta com os 35 produtos mais consumidos em supermercados registrou queda de 1,71% em setembro na comparação em agosto, custando R$ 745,03.