Uma das principais portas de entrada de brasileiros e estrangeiros à região Amazônica, o Aeroporto Internacional de Belém oferece, neste segundo semestre, mais segurança para pousos e decolagens. O Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura (MInfra) e da Infraero, concluiu as melhorias previstas para reduzir riscos durante descidas e subidas de aeronaves no local. Foram investidos mais de R$ 76,7 milhões em obras de recuperação de pavimento, adequação da faixa de pista e alargamento de taxiways.
Os recursos públicos aplicados são provenientes do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). Trata-se de investimento prioritário do MInfra no desenvolvimento da aviação regional no país. O objetivo é promover a integração nacional por meio da oferta de transporte aéreo seguro à população de áreas distantes do país, onde, muitas vezes, outros meios de transporte não chegam.
Iniciada em 6 de julho de 2020, a obra de adequação da faixa de pista 6/24 e de alargamento das taxyways C e D do terminal foram concluídas em novembro, após 486 dias de trabalhos coordenados pela Infraero. A obra teve por objetivo aumentar a segurança operacional dos pousos e decolagens, reduzindo possíveis prejuízos a aeronaves, passageiros e tripulantes em caso de algum avião derrapar para a lateral da pista. O investimento, nessa etapa, foi de R$ 16.200.112,76.
Resas
A etapa 2 de recuperação do sistema de pistas teve duração de 713 dias, sendo executado de setembro de 2019 a agosto de 2021, com investimento de mais R$ 60.533.332,52 do Fnac. As equipes trabalharam da renovação da capa asfáltica em toda a extensão da pista de pouso e decolagem, além de execução de grooving – ranhuras na pista para garantir o adequado escoamento de água – e de nova sinalização horizontal.
Nas cabeceiras 6 e 24, foram criadas zonas de segurança de fim de pista, as chamadas Resas, e áreas de giro mais próximas entre si. A iluminação noturna também passou por modernização, com aplicação de tecnologia em LED e circuitos duplos.
Assim, o terminal aéreo de Belém está adequado às normas de segurança nacionais e internacionais para receber voos noturnos, e ganha em eficiência na operação e na movimentação de aeronaves.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura
(Foto: Divulgação/SAC)