Início GERAL Perseguição e não conflito de interesses, diz Fabio

Perseguição e não conflito de interesses, diz Fabio

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O secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, admitiu que pensou em deixar o cargo, em meio a denúncias que resultaram num inquérito da Polícia Federal para investigar suposto conflito de interesses no exercício da função. Fabio revela ter vivido um dos momentos mais difíceis da vida, mas afirmou que sair do governo nunca foi uma possibilidade real.

Pensei. Não tô pensando mais e nunca considerei desistir, e sabe por quê? Porque eu tenho muito orgulho do presidente, um presidente que supera uma facada, três cirurgias e mesmo assim governa e saiu vitorioso de uma eleição tão combativa. Que direito eu tenho de desistir?”, ressaltou ao Poder em Foco, programa do SBT, em parceria editorial com o jornal digital Poder 360. A entrevista vai ao ar neste domingo (9) no SBT, logo após o programa Silvio Santos.

O secretário é sócio da empresa FW Comunicação, que faz estudos de mídia para agências de publicidade e emissoras  de televisão que também recebem recursos do governo. Wajngarten informou que para assumir o cargo deixou a administração da empresa e cumpriu as exigências do Palácio do Planalto. Ele é taxativo ao afirmar que não há conflito de interesses e diz ser vítima de perseguição política.

Não há nenhuma sinergia entre dados de investimento publicitário, dados de inserções publicitárias, dados de veiculações publicitárias com distribuição de verbas da Secom. Partir da premissa que todo mundo que vem do mercado é criminoso, ou que todo mundo que está num cargo público vira criminoso, é uma aberração, é uma perseguição política”, justificou.

Wajngarten alega sofrer represália porque o governo mudou os parâmetros de distribuição das verbas publicitárias. O objetivo, segundo ele, foi descentralizar a propaganda. Em vez de pagar altos valores em cotas de publicação nacional, a secretaria agora prioriza a regionalização. Com isso, ele diz que atinge o mesmo público gastando menos.

Na entrevista, Wajngarten aceitou uma sugestão do jornalista Fernando Rodrigues para dar maior transparência e publicar todos os gastos de publicidade do governo na internet. “Vamos acolher sua sugestão. É possível isso, eu vou estudar qual é a equipe apropriada, me parece bastante razoável, me parece bastante oportuna”,  analisou.

Na entrevista, Fabio Wajngarten fala também sobre a política de comunicação do governo, o relacionamento do presidente Jair Bolsonaro com a mídia e de uma nova dinâmica com os secretários de Comunicação dos ministérios para uniformizar os discursos.

(Foto: Sérgio Lima/Poder 360)

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