O volume de serviços prestados no país obteve zero por cento de avanço, na passagem de abril para maio. Os serviços estão 0,9% abaixo de dezembro de 2022, quando ocorreu o ponto mais alto da série histórica. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, mesmo com a variação nula, houve disseminação de taxas negativas em termos setoriais e ainda nos regionais. Das cinco atividades pesquisadas na PMS, três apresentaram recuo. O destaque foi o setor de transportes (1,6%). “Influenciado, principalmente, pela menor receita vinda do transporte aéreo, e, em seguida, do rodoviário coletivo de passageiros”, completou o gerente.
As outras atividades que tiveram quedas foram informação e comunicação (-1,1%) e em outros serviços (-1,6%).
Turismo
A PMS mostrou que as atividades turísticas tiveram queda de 0,2% em maio, em relação a abril.
Regionalmente, seis dos 12 locais pesquisados tiveram recuo. Outros desempenhos negativos importantes foram São Paulo (-1,8%) e Paraná (-2,8%).
No resultado dos agregados de transporte por tipo de uso para o mês de maio, a PMS mostrou que o volume de transporte de passageiros recuou 7,0% frente a abril.
Unidades da federação
Regionalmente a PMS registrou queda no volume de serviços em 19 das 27 unidades da federação na passagem de abril para maio de 2024. As principais foram Minas Gerais (-2,9%), Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-4,1%), Maranhão (-8,7%) e Brasília (-2,1%).
Em movimento contrário, Mato Grosso exerceu a principal contribuição positiva do mês com a alta de 6,2% e Tocantins com 27,7%. O motivo foi o desempenho do transporte de carga, especialmente o relacionado ao escoamento da produção agrícola, ponto forte da economia da região centro-oeste.