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sábado, maio 4, 2024

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Pizza de alcaçuz

João Pitella Júnior
Fato inusitado dia desses: eu vi na TV algo que não tinha nada a ver com super-heróis nem com a Nicole Kidman, a Lizzie Olsen ou a Elle Fanning; e a Kathia Marçal assistiu uma coisa sem o Henry Cavill – que, na minha opinião, não é Superman, muito pelo contrário – e sem o Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiúza, Roberto Motta & Cia.
Assim, quebramos as regras da casa para ver Licorice Pizza, filme de 2021 que o diretor Paul Thomas Anderson fez com elenco formado por todos os amigos e filhos, netos, bisnetos e vizinhos dos amigos dele.
“Licorice Pizza” significa “pizza de alcaçuz”, apelido estranho dos discos de vinil – Long Plays (LPs). É um título que, a rigor, não tem nada a ver com o filme. Ou será que tem? Eu dormi em algumas partes, por causa das supracitadas ausências, então não posso garantir.
É uma história do nada sobre nada, mas com um certo charme juvenil que me fez lembrar de American Grafitti (1973), cult dirigido por George Lucas antes da fama com Star Wars, mas já com o Harrison Ford no meio.
A melhor parte de Licorice Pizza, além do clima de nostalgia dos anos 70, é a atuação hilária de Bradley Cooper, uma das pessoas famosas que de repente surgem na tela e vão embora sem maiores preocupações com o enredo. Talvez o tema seja o amor do rapaz e da moça que claramente não vivem um sem o outro, mas fingem não ser um casal.
Não merecia a indicação ao Oscar de melhor filme – se bem, que, hoje em dia, não tenho certeza -, mas é bacaninha.

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