*Rosalvi Monteagudo
A matéria-prima precisa da proteção do país para oferecer o desenvolvimento por pesquisas e criar seu know-how para exportar entre os países interessados, gerando trabalho e fixando o homem na terra. Pois, um grande problema é o dumping ambiental, em que as empresas têm fábricas que não exigem medidas de proteção, ou melhor, de defesa do meio ambiente, ficando o preço mais baixo, apesar de que, quando existe um desastre ambiental, gastam muito com a tecnologia para protegê-la ou recuperar a proteção do ambiente. Isto tem que acabar, somos antagônicos.
Para proteger a matéria prima que é oferecida às corporações se exigem medidas de proteção, ou melhor, defesa do meio ambiente. Infelizmente para reduzir o custo não oferecem nenhuma proteção, sempre o capital decidindo o social, pois, não há uma preocupação social e ambiental. Entretanto quando existe um desastre ambiental gastam-se muito com a tecnologia para proteger ou recuperar a proteção do meio ambiente. Infelizmente, afeta a população que perde tudo, inclusive viola o temor que se intensifica entre os moradores da região em que a tragédia toma conta.
A prática na redução do custo empresarial onde o amparo à população é menos rigoroso que permitem menos obrigações às empresas instaladas pela exploração do local em beneficio do capital, acarretando menos gastos na produção de um bem ou serviço traz consequentemente preço menor e mais competitivo no mercado, mas um enorme risco, num dumping ambiental.
Sempre o capital estabelecendo as bases sociais.
Nunca foi pensado no caso do risco da barragem romper que afetam o povo que mora ao redor e ficam em estado de alerta. O social não é cogitado antes da implantação de uma empresa que pode afetar o meio ambiente com o risco iminente de rompimento, afetando o povo que passa a viver em estado de vigília. Não pensam no social somente no capital e o dumping vem desorganizando o social como o dumping comercial, o dumping social e o dumping ambiental.
Não há uma preocupação com o social, somente com o capital e a redução do custo da empresa tem afetado e desorganizado o povo. É preciso acabar com o temor que se intensifica na população que vive no entorno em que não existe a proteção ambiental.
O problema é um número grande de desalojados de moradores da Zona de Auto salvamento que têm que deixar suas casas para serem evacuados, o que acontece é a falta de preocupação com a sociedade, pois se organiza de cima para baixo. É preciso inverter o papel e organizar de baixo para cima em que a população passa a ser o centro das atenções e a matéria-prima através do desenvolvimento do know-how patenteando-a para gerar trabalhos e divisas, fixar o homem na terra com a proteção do meio ambiente.
Precisam de uma lei que preserve a nossa matéria-prima e crie meios de proteção ao social e não as que vigoram em detrimento de um dumping ambiental, sem respeito ao meio ambiente e ao social.
A solidariedade individual é a que vigora no globo, sem solucionar os problemas humanos. È imprescindível um papel de humanização econômica e desenvolvimento social. Somente assim poder-se-á concretizar a maneira de perceber determinadas situações, como a destruição do meio ambiente onde os moradores que vivem próximos, são prejudicados pelas destruições das residências que consequentemente entram em pânico.
Enquanto não se organizar o capital em detrimento do social e não se começar a atacar a ditadura do capital para questionar esta organização econômica sem preocupação com o social. Entretanto, precisam estabelecer às bases socioeconômicas, uma vez que não haverá cooperação nem integração pela ajuda mutua, sem suporte de uma lei que beneficie o social e o meio ambiente.
O maior problema é que remediam o salvamento da população, sem proteção. É preciso evitar o problema antes que a empresa se programe, através de uma política de apoio ao meio ambiente e ao social. Este desamor que a política tem com o social tem que acabar, pois tiram as suas vidas, suas casas, suas lembranças, seus documentos, sua identidade.
Como sugestão, digo: o mercado da informação passa a ser em ação global pelo valor do know-how e não da exploração da matéria-prima que visa uma redução do custo para a empresa e não se preocupa com o social. Precisa dar existência aos trabalhos com respeito à cultura e à sua geopolítica para cumprir com seu maior dever social, o de gerar trabalho e acabar com a ditadura do capital. O preconceito de que o capital prejudica o social tem que acabar e organizar o capital sem prejuízo ao social.
O neocooperativismo acaba com o abuso do capital pelo dumping comercial e o dumping social. Porem, o dumping ambiental que vigora até hoje deve acabar com a exploração da matéria-prima e precisa transformá-la em pesquisa com apoio do Estado para que possa desenvolver o know-how para comercializar em ação global, gerar trabalho, divisas e fixar o homem na terra. Porém, para respeitar a geopolítica, precisa patentear o seu know-how para gerar divisas e trabalhos, e constituir uma política internacional e nacional de informação.
* Rosalvi Monteagudo é contista, pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.
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