De janeiro a maio de 2019, a Central Judicial do Idoso – CJI registrou 118 casos de violência contra idosos, sendo 17 agressões físicas, 31 agressões psicológicas, 26 abusos financeiros, 29 casos de negligência, entre outros. Somente neste ano, a CJI realizou 1.266 atendimentos. A Central reúne os serviços prestados pelo TJDFT, pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do DF.
Em mais da metade dos casos de agressão, os principais agressores são os parentes. Eles não dão assistência, restringem o convívio social por meio de agressões verbais, além de usar e explorar o dinheiro dos idosos sem o consentimento destes. Brasília, Ceilândia e Taguatinga são as localidades com mais registros.
A segunda vice-presidente do TJDFT, desembargadora Ana Maria Duarte, alerta da importância de relatar os casos de violência contra o idoso para os órgãos competentes: “Qualquer pessoa que tome conhecimento de uma situação dessa deve encaminhar a notícia sim para os poderes competentes e ao Ministério Público”. A magistrada disse ainda que a fonte que fizer o relato é protegida pela Justiça.
A Central Judicial do Idoso tem como principais objetivos garantir a efetiva aplicação do Estatuto do Idoso; prover a comunidade de Brasília de informações; promover a articulação com instituições para atendimento das demandas existentes e assessorar autoridades competentes.
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(TJDFT)