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quinta-feira, dezembro 5, 2024

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Brasília registra 31 mortes por dengue este ano

Balanço sobre os números da dengue divulgado pelo governo de Brasília-DF contabiliza 31 mortes na capital do país, em decorrência do surto da doença neste ano. De um total de 35.523 notificações registradas até o momento, 31.154 são de “casos suspeitos”. Destes, 666 já foram confirmados, dos quais 4,65% (31 casos) resultaram em morte.

De acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins, “o alto percentual de mortes se deve à maior predominância do tipo 2 da doença, que apresenta maior taxa de mortalidade”. O subsecretário não informou o percentual do tipo mais grave da doença, entre os casos confirmados.

Desde janeiro, mais de três mil profissionais foram mobilizados para combater os focos, e 12 mil amostras de lavas do mosquito Aedes aegypti foram encontradas. “Tratamos mais de 45 mil imóveis”, informou o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar de Brasília, Emilson Ferreira.

Ele ressaltou que uma linha telefônica (199) foi disponibilizada tanto para solicitação de equipe como para a obtenção de informações sobre os postos de saúde que atendem casos da doença. Por meio do 199, as autoridades pretendem estimular denúncias de espaços com acúmulo de lixo que possibilitem a proliferação do mosquito

Segundo o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Ricardo Ramos, as tendas da força-tarefa que foram montadas para hidratar pacientes com suspeita de dengue começaram a ser desativadas, uma vez que a doença já passou pelo período de pico e, por consequência, o número de casos começou a diminuir.

Das dez tendas armadas, três foram desativadas nas localidades do Varjão, da Estrutural e de São Sebastião. As demais tendas continuam funcionando no Guará, Itapoã, Planaltina, SobradinhoII, Samambaia, Ceilândia e Brazlândia. “Comparando com o início do surto, tivemos uma queda de quase 50% no número de atendimentos por dengue”, disse.

Ramos informou que os usuários podem procurar qualquer unidade de saúde de Brasília. “Primeiramente as unidades básicas de saúde (UBSs), depois as unidades de pronto atendimento (Upas) ou hospitais. Além disso, disponibilizamos, por meio do número 199, vários pontos de referência em cada região, onde os usuários podem procurar as unidades preparadas para fazer o atendimento”, acrescentou.

O subsecretário informou que, entre 25 de maio e 26 de junho, foram feitos 34.017 atendimentos nas tendas, dos quais 23.303 foram classificados como suspeitos, e 7.221 receberam hidratação. Destes, 651 tiveram de ser encaminhados aos hospitais, para tratamento.

(ABr/EBC)

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