O senador Esperidião Amin (PP-SC) criticou, em pronunciamento nesta terça-feira (9), a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação aos inquéritos das Fake News e das chamadas “milícias digitais”, que apura a suposta atuação de grupos suspeitos de disseminar notícias falsas em redes sociais para influenciar processos políticos. O parlamentar afirmou que o Inquérito das Fake News foi criado com base em um artigo do Regimento Interno do STF e ressaltou que a indicação do ministro Alexandre de Moraes para a relatoria foi uma “escolha pessoal” do então presidente da Corte, Dias Toffoli.
— A partir de então, funcionando como se fosse uma inquisição, sem objeto definido, uma porta aberta para que monocraticamente sejam chamados os cidadãos.
Esperidião Amin também criticou a inclusão do bilionário Elon Musk, dono do X, antigo Twitter, nas investigações.
— Não me interessa o PIB dele, é alguém de fora do país. Portanto, nós estamos internacionalizando, divulgando esta invenção. É uma invenção que o mundo democrático não pode aceitar. Faço ainda um comentário adicional, as evidências, já reveladas, indicam que quem estava instrumentalizando as redes sociais não era esse estrangeiro. […] Pasmem, nesse último fim de semana, nós vimos mais três crimes serem lançados como sendo da suposta autoria do agressor ao ministro Alexandre de Moraes. Ele está obstruindo a justiça. Ele está conspirando contra a democracia. Ele está promovendo uma perversão nas redes sociais e prefixando multas. Com base em quê? — questionou.
Fonte: Agência Senado